Alguns tratamentos baseados em dietas se propõem a melhorar não apenas sintomas gastrointestinais, mas também comportamentais da criança.
Muitas crianças que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA), têm comorbidades gastrointestinais associadas como diarreia, constipação e dor abdominal, que podem se sobrepor aos sintomas principais do TEA por meio de diferentes mecanismos.
Essa ligação no eixo intestino-cérebro contribui para alterações no comportamento e na cognição.
Os estudos e artigos científicos trazem essa correlação e a sugestão de tratamento via dieta alimentar para a melhoria dos sinais e sintomas agravados pela inflamação, alergia e outros fatores que devem ser investigados individualmente.
Sugere-se que o tratamento de plano alimentar para que seu impacto negativo no cotidiano da criança seja amenizado, levando em consideração a realização de uma investigação sobre possíveis alergias alimentares, que indicariam a necessidade de uma dieta alimentar restritiva.
O mais difundido tratamento alimentar propõe a restrição a alimentos que contenham glúten e caseína, o que não deve ser feito por conta própria porque a restrição alimentar pode acarretar em deficiências nutricionais importantes e essenciais para o desenvolvimento da criança, que muitas vezes já é impactada nessa fase devido a seletividade que a grande parte das crianças apresentam.
O tratamento dietético individualizado busca melhorar a qualidade de vida da criança e protegê-la quanto às restrições alimentares desnecessárias, garantindo a ampliação de seus gostos alimentares, e os nutrientes necessários para o seu pleno desenvolvimento.